O Tropeiro campeão do Circuito Rancho Primavera fala sobre o título
Uma novidade já na primeira edição do Circuito Rancho Primavera foi o TOP 10, onde os tropeiros trabalhavam o ano todo em um sistema de rebaixamento, onde os três piores de cada etapa ficavam de fora da próxima etapa, e ainda metade da premiação “cachê” era paga nas melhores notas da noite.
E claro essa novidade foi coroada, premiada com um carro para o tropeiro campeão. Como todos já sabem a Cia Califórnia, de Taquaritinga (SP), de propriedade do Francisco Nucci o “Chiquinho da Califórnia”, foi a grande campeã. Confira entrevista
Você ficou de fora do top 07 uma etapa. Qual o motivo de ter caído? Erro na escalação de touros, ou algum touro lhe deixou na mão?
Realmente tive problemas com alguns bois na etapa de Rancharia e por isso eu não passei para a outra fase. Outro ponto que foi fundamental foi que geralmente são 10 tropeiros, sendo que sete deles passam para a outra etapa e três descem e nessa etapa que ficamos fora só passaram três e não quatro como de costume e nós tínhamos ficado em quarto, mas superamos nas etapas seguintes.
Quais touros, ou qual touro foi seu carro chefe nesta conquista?
Não posso dizer que foi esse ou aquele touro, foi um grupo de quinze. Dentre eles Abadá, Coração. Pop Star, Italiano, Perturbado, Railander, Bandoleiro, Jagatá, Mamonas, F-250, Missionário, Forró, Delírio, Paparazzo e Convento.
Quando você acreditou que o título já era seu?
Do fundo do coração, foi quando começou a final de Quintana e o touro Abadá saiu e deu a nota 93,75, a maior do circuito, a partir deste momento senti que seria meu.
O que você achou deste sistema TOP 10? . De sua Opinião como tropeiro.
Em minha opinião, o Circuito Rancho Primavera foi um sucesso por causa deste sistema. Foi uma grande sacada do Rogério Paitl, selecionando dez tropeiros para a temporada inteira, e proporcionando no mesmo campeonato, duas disputas. Uma entre os competidores, e outra entre os tropeiros. Isso realmente deu mais do certo.